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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Helena, minha querida amiga, muita luz e muita paz para você! Um dia nos reencontraremos novamente!

O nome Helena tem origem grega e significa luz, tocha, luminosa. Minha querida amiga, Helena Furtado, era exatamente assim. A conheci na Central de Textos, na redação do jornal Correio do Povo, quando ela começou a trabalhar na redação e geralmente sentava ao meu lado. Ela era um pouco quieta e observadora, mas aos poucos foi abrindo o seu coração e revelando as coisas mais belas que sua alma almejava. Ela buscava a ética, a sabedoria, a harmonia, o equilíbrio, buscava alinhar o sentimento e o pensamento, falava a verdade, buscava a espiritualidade. É claro que, quem já experimentou abrir o coração para se conectar com essa energia suprema, sabe que vale muito a pena, mas sabemos que não é fácil.





Helena estava muito além de nosso tempo e não conseguia entender as regras deste mundo. Ela dizia o que pensava, exatamente o que pensava. Isso é ter ética consigo e com o próximo. Na busca de um entendimento maior, às vezes ela não era compreendida neste plano de existência. Com a sua partida para outra dimensão, num primeiro momento, fiquei em estado de choque. Uma jovem, jornalista, artista e idealizadora que busca e sonhava com um mundo melhor. As vezes lhe faltava meios de expressão. Às vezes lhe faltava vez e voz. Mas sua busca continuava. A partir de sua decisão e escolha, por seu livre arbítrio, em nos deixar, na madrugada do último domingo, parei para refletir sobre os preciosos momentos em que compartilhei grandes diálogos com Helena. Comecei a me perguntar o quanto olhamos para o outro que, às vezes, está ao nosso lado e precisa de um alento? O quanto temos a consciência de que somos seres interligados e interconectados e aquilo que atinge o outro acaba de uma forma ou de outra (na corrente de energia) nos atingindo? O quanto o respeitamos o outro e o aceitamos da forma como ele é? (Porque esse gesto representa uma das formas de exercer o amor universal pelo próximo, que deveria ser considerado como um irmão no processo evolutivo). Quantas vezes, paramos para pensar e refletir qual o papel que devemos cumprir neste plano e qual missão temos junto àqueles que são colocados em nosso caminho? Sim, porque nada, absolutamente, nada neste mundo acontece por acaso. Em geral, neste plano, estamos acostumados a rotular as pessoas e não nos permitimos sequer nos dar a oportunidade de conhecer a essência das pessoas. Seria algo fantástico, porque nossa essência carrega a chama divina.





Peço a Deus que ilumine muito minha querida amiga e que ela encontre a paz. Neste momento, me arrepiei dos pés a cabeça e enchi meus olhos de lágrimas. O coração apertou de saudade. Fica em minha mente a lembrança de nossas conversas na redação do Correio do Povo, a troca de em-mails, os encontros pelos corredores e os abraços. Minha querida amiga, que o Pai Celestial te cubra com o seu manto e te abençoe na tua jornada. Estou aqui sempre orando por ti e torcendo pela tua felicidade, independente do plano em que cada um de nós está se manifestando. Muita luz e muita paz!!!!



Com carinho,



Simone S. Lopes - 23.02.2010